Faz toda a diferença o tom de voz que a gente usa com a criança. Elas resistem muito mais quando gritamos ou falamos em tom agressivo. Ela simplesmente não escuta e é totalmente compreensivo que não o faça. Quando alguém grita com você, isso te faz se sentir mais estimulado a fazer o que te dizem ou com vontade de bater de frente? Pois é, com ela acontece a mesma coisa 😉.
Quando tiver que explicar algo, fazer um pedido ou chamar a atenção, ponha-se na altura da criança, fale com ela gentilmente. Evite o tom de ordem, tente oferecer alternativas. Demonstre pelo tom de voz que vocês são parceiros e aliados.
E se você perder a cabeça, se o medo gritar mais alto e te fizer ser agressivo com seu filho, respire, pare, tome tempo e recupere a calma antes de seguir. Reconheça que essa não é a versão que você quer adotar como pai ou mãe e realinhe-se com sua intenção.
Também tome cuidado para não ficar se culpando. Eu sei que é frustrante não conseguir agir como idealizamos, mas estamos todos em processo de aprendizado e não existe perfeição na parentagem, essa é uma busca cruel, não foque nessa armadilha. Honre seus erros, seja amoroso consigo e valorize cada conquista, não se prenda no que não deu certo. Só o fato de você estar lendo este post já mostra que você está se esforçando e buscando melhores caminhos.
E, claro, se perdeu a cabeça, peça desculpas. Elas ajudam muito a demonstrar a seu filho que errar é humano, que todos temos direito a falhar. Aceitar o erro em nós libera nossos filhos a aceitar seus próprios erros.
Você consegue perceber o quanto parentar é uma oportunidade de cura constante? De que todos temos uma criança interior ferida que precisa ser curada? Abrace essa chance!
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Espero que este artigo tenha te ajudado.
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✍️: Maíra Soares (@cantomaternar), Mentora de Mães e Educadora Parental em Criação Consciente
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